Desde junho
de 2020 que o cluster do mobiliário e
afins tem vindo a percorrer uma trajetória de recuperação (fonte: APIMA),
depois de dois meses muito difíceis de abril e maio. De acordo com os últimos
dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em novembro de 2020 os
setores que constituem a fileira exportaram 155 milhões de euros, o que
representa uma subida de 1% face a igual período de 2019 (embora com uma queda global
nas exportações acumulada na ordem dos 15%).
Regressando
ao tema do artigo é importante destacar a interessante adaptação, por parte das
empresas nossas clientes, reformulando espaços para que se respeitem as normas
de segurança recomendadas pelas autoridades de saúde. Fizeram-se alguns
investimentos em remodelações durante 2020 e o mobiliário de escritório teve um
papel muito relevante nessa transformação.
Pelos
estudos a que tivemos acesso registamos que se está a levar em conta, cada vez
mais, os aspetos humanos na conceção dos espaços, o que engloba (e beneficia)
os conceitos de ergonomia e a relação entre os utilizadores e o mobiliário que
utilizam. As “organizações são pessoas” passou a ser um recentrar dos negócios.
Aqui
na FERCIA o que desejamos é estar entre as tendências e oferecer o nosso melhor
serviço aos clientes. Num projeto, por exemplo, pensamos em conforto,
estilo e funcionalidade para os utilizadores da empresa que nos procura. No
momento da escolha surgem sempre algumas dúvidas relativamente às melhores
soluções de mobiliário de escritório. E os 10 fatores e sinais a ter em conta
deverão ser estes como guidelines:
Aumentar a produtividade – já
é consensual que o ambiente influência a produtividade e até mesmo a
“felicidade” dos colaboradores. Um espaço planeado e criado para facilitar
o dia a dia de quem o utiliza;
Melhoria da organização do trabalho – a
organização do trabalho tem relação direta com a produtividade. Logo, todos os
projetos devem ter como um dos objetivos principais a melhoria da organização
do espaço e facilitação no desempenho das tarefas rotineiras. A sugestão é listar
as funções que são desempenhadas em cada ambiente. A partir dessa análise a
funcionalidade do mobiliário deve casar com as necessidades (móveis práticos e
simples);
Saúde e bem-estar da equipa – a
saúde relaciona-se com o bem-estar dos seus colaboradores. E aqui apela-se à
prevenção de doenças profissionais normalmente associadas a posturas erradas.
Se o mobiliário conseguir estar alinhado com a prevenção já estamos a evoluir
também na saúde (ver as próximas duas dicas);
Cadeiras ergonómicas – o
seu contributo deve-se centrar no conforto do colaborador, mesmo trabalhando
por longas horas sentado. Os principais atributos deverão ser: regulação da
altura do assento e do encosto; apoio de braços; ajuste de inclinação do
encosto; alta densidade da espuma; etc. O foco deverá ser a maior liberdade de
movimentos, proporcionando um ajuste personalizado a cada utilizador. Quanto
mais recursos a cadeira oferecer, mais confortável ela será. E no limite mais
atuará na prevenção de riscos e saúde;
Mesas ajustadas às necessidades – as
mesas tailor-made também fazem parte
de um projeto bem elaborado. Aspetos como a altura, a largura, o formato e até
o material utilizado para a mesa de escritório devem ser considerados (duração
e ergonomia). O ideal é que a altura permita que uma pessoa sentada mantenha as
coxas e os braços paralelos ao solo. Também deve existir espaço suficiente
debaixo da mesa para encaixar a cadeira. É recomendável que sobre espaço
suficiente para uma pessoa de altura média cruzar as pernas de forma confortável;
Armários pensados na utilização – devem
ter gavetas que possibilitem a organização de documentos e que tenham um
tamanho apropriado para não ocupar muito espaço; no projeto devem estar posicionados
estrategicamente, próximos à estação de trabalho, para facilitar a rotina
dentro do escritório; a melhor posição é serem localizados em espaços que não
atrapalhem a circulação, mas que, ainda assim, fiquem próximos o suficiente dos
principais utilizadores;
Decoração simples e funcional – a
funcionalidade do mobiliário de escritório a escolher deveria ser sempre a
prioridade, mais do que o design e beleza (embora também sejam relevantes). O
que não deve impedir de desenhar um projeto que proporcione conforto para os
utilizadores e que tenha estilo e personalidade, em sintonia com o tom da marca
e da empresa;
Estilo que se perpetue no tempo – a
simplicidade e a intemporalidade de um projeto de mobiliário de escritório pode
ajudar a um ambiente mais clean.
Assim como passível de mais facilmente receber várias peças de decoração que
provoquem contraste sem chocar;
Formatação do layout – no desenvolvimento de um projeto para
espaços comerciais e de escritórios o layout
deverá ser o primeiro passo, para que a utilização e passiveis alterações,
como aumento da equipa, estejam contempladas. Assim como cumprir com um
conjunto de normas de saúde e segurança que possam condicionar as opções e
desejos;
Contexto e envolvente – o
ambiente deve convidar e potenciar o trabalho e a produtividade. Um espaço sem
contexto pode não ser significante para quem o utiliza e as plantas decorativas
podem ajudar. Depois não esquecer a iluminação natural e a climatização, assim
como a utilização de cores (aqui o convite fica para um artigo que dedicamos
neste blog à utilização de cores)
Note-se
que tentamos, e praticamos aqui na área de desenvolvimento de projeto da FERCIA,
dar prioridade à criatividade envolvendo o cliente. Aqui na empresa verificamos
que, felizmente, é crescente a preocupação com o desenvolvimento de produtos
que estejam atentos e contemplem as necessidades dos utilizadores do
mobiliário. As pessoas têm estado no centro dos vários projetos que
desenvolvemos.
A funcionalidade tem sido o nosso maior desafio, para além de beleza a sustentabilidade
dos materiais. Fica o desafio de nos colocar à prova num projeto futuro de reformulação
do seu escritório.